13 de nov. de 2008

Exemplares falsos do NYT

Sabe quando você lê/escuta alguma coisa e sente aquela necessidade de comentá-la ou mostrá-la para alguém? Só que, por outro lado, você não está com vontade de ficar enchendo a cabeça de ninguém com as coisas que você “precisa” falar. Então... Você cria um blog!


Você cria um blog porque leu a respeito do grupo que falsificou o New York Times. Que distribuiu mais de 1,2 milhões de exemplares falsos, principalmente em NY e LA. E você lê isso e acha a coisa, simplesmente, f.o.d.a. Fala sério, vocês não achariam?


Eu discordo de REUTERS (quem sou eu pra discordar de REUTERS? (ninguém, mas é só abstrair...)), “um grupo de zombeteiros”. Chamar todas as pessoas que trabalharam nesse projeto de zombeteiros é não entender nenhum pouco do que eles estão tentando passar!


Vários grupos reivindicam juntos, em um press release, a responsabilidade pelo tal fake do NYT. De acordo com ele, centenas de escritores, artistas e ativistas independentes estão pedindo o crédito por elaborem esse projeto. Milhares de voluntários, distribuindo essa edição pelas cidades dos Estados Unidos. Edições que demoraram seis meses para serem feitas? Definitivamente muito mais que “um grupo de zombeteiros”.


A manchete principal é o fim da guerra no Iraque, a data, quatro de julho de 2009. A mudança do slogan para “Todas as notícias que esperamos publicar”. Ooook, vamos admitir que algumas das “notícias” são muitoooo utópicas, mas não vale a pena acreditar que um dia será assim?


Anyway, você entra no site (é lógico que eles criaram até isso!) e se depara com “propagandas” interessantes. Desculpe, estudo publicidade, não tinha como não notá-las. Bem, eu até que poderia falar mais sobre elas, só que não vale a pena. Entrem no site e vejam por si mesmo, *isso* sim, vale a pena.


Ooook, esse é um post inútil e meio desconexo, eu admito. Falha minha. Só que, e estou me repetindo aqui, vai me dizer que vocês não comentariam isso com “alguém”?

3 comentários: